sexta-feira, 11 de maio de 2012

Desafio, desafio!

Olá queridos colegas,

Com base no filme "Duplicity", a leitura do texto da Luciana Duranti, a última atividade realizada no blog mãe a as discussões em sala de aula sobre autenticidade e veracidade, os responsáveis pelo nosso blog decidiram propor uma atividade desafio à vocês. Primeiramente assistam ao vídeo .

A reportagem diz respeito a um homem que falsificou documentos e dizia ser médico pedriatra. De acordo com o que foi mostrado ai, lançamos a seguinte pergunta:

- Quais as características que indicavam que aqueles documentos poderiam ser falsos? E por que?

Lembrando-se que há várias possibilidades de identificação de erros. Então sejam abrangentes e criativos =)

            Segue o modelo de um dos documentos apresentados no vídeo, o CREMED (Cédula de Identidade de Médico).


Referência:
Imagem. Disponível em <http://www.cremerj.org.br/images/MODELO_CFM___Proibido_Plastificar_.jpg> Acessado em 11 de maio de 2012.

16 comentários:

  1. O documento que o estelionatario usou para comprovar sua identidade falsa provavelmente foi impresso em um papel que nao é o especifico para fazer esse tipo de identificação, pois esse documento é feito com papel timbrado, e somente os órgãos competentes devem tem acesso.
    Como foi falado no vídeo o boliviano pegou as informações na internet, pegou o nome de um medico e falsificou uma identidade. Provavelmente falsificou assinaturas das pessoas competentes que assinam esse documento e criou um número de CRM. O suposto medico também utilizou a função de pediatra para ser mais difícil de ser descoberto por tratar de crianças que nem se quer percebem algo diferente.

    ResponderExcluir
  2. Para identificar uma possível falsificação da identificação médica é preciso estar atento para a assinatura do portador do documento, pois nesse caso, com certeza, o falso médico falsificou a assinatura do verdadeiro médico. Outro ponto importante abordado no vídeo é que o hospital deveria ter analisar se o cadastro do médico está no Conselho Regional de Medicina De São Paulo, pra depois realmente conferir os dados e contratar o médico (ou não).

    ResponderExcluir
  3. O documento falsificado por esse indivíduo não é verídico pois ele colocou informações e assinaturas que não as dele, também não é autêntico pois não foi produzida por órgão competente, além disso as receitas "médicas" que ele deu também são falsas pois ele não tinha competência para receita-las.
    Como a colega Marina disse a jornalista falou que o CRN Conselho Regional de Medicina de Sao Paulo teria a pouco tempo recadastrado os médicos do Estado, isso ocorreu por incompetência do hospital.

    ResponderExcluir
  4. Muito provavelmente para ser contratato pelo hospital o médico passou por algum tipo de processo seletivo. Além do CRM falso, para contratação deve ter apresentado toda gama de documentos adulterados como por exemplo diploma. Em outra matéria encontrada na internet disponível em http://noticias.r7.com/sao-paulo/noticias/policia-investiga-falso-pediatra-que-teria-causado-a-morte-de-uma-crianca-20120507.html se afirma que o hospital desconhecia ter contratado um médico falso e que possivelmente o mesmo trabalhava em outros hospitais. O médico verdadeiro aparece na reportagem, e o suspeito provavelmente o escolheu pela coincidencia de naturalidade, sendo ambos estrangeiros. O falso médico se utilizava do nome Omar, quando seu verdadeiro nome seria Ricardo. Assim, provavelmente falseou informações em todos os documentos para contratação.
    Outra matéria disponível na internet: http://noticias.r7.com/videos/depois-da-morte-do-filho-mae-descobre-que-bebe-foi-atendido-por-um-falso-pediatra/idmedia/4fa465be6b715b22f89b7ddc.html

    ResponderExcluir
  5. O suposto médico que usava os documentos falsos, buscou na internet documentos para corroborar sua falsificação. O primeiro documento encontrado na internet foi o registro de outro médico, que abriria portas para a falsificação da documentação necessária para “exercer” a profissão. Ele buscou um registro de um médico com algumas características parecidas com a dele (estrangeiro)para dificultar a identificação. O que poderia ajudar a descobrir a falsificação, seriam os sinais de validação (carimbos, símbolos, assinaturas, etc.) referentes ao órgão de registro de médicos para se ter um controle de quem se cadastra e está exercendo. Se houvesse essa preocupação por parte do hospital, de estar verificando os documentos do médico, histórico, registro, carimbos, não teria o risco de contratar alguém não capacitado e que falsificou a documentação. A autenticidade e a veracidade no caso em questão poderiam ter evitado o falecimento de um paciente. Isso evidencia a importância de se ter um controle mais rigoroso por parte dos hospitais em verificar a documentação dos profissionais de medicina que se inserem no hospital.

    ResponderExcluir
  6. O Conselho Regional de Medicina do DF, no item 17.17 de seu Regimento e
    Normas de Fiscalização determina que, nos estabelecimentos
    de assistência médica em que haja Serviço de Documentação Médica, seja criada
    comissão de revisão de prontuário. A existência de comissão de prontuário ativo na instituição é fator de alta relevância por propiciar-lhe sistema de fiscalização, orientação e suscitar às equipes assistenciais consciência de haver um corpo especializado. (CRM -DF , 2001, p. 30), Se o hospital dispusesse dessa comissão atuante, a fraude poderia ter sido descoberta mais rapidamente, pois entre suas atribuições, esta comissão tem de verificar a legibilidade da letra dos profissionais nas anotações, assim como assinatura e o respectivo número de registro no órgão de Classe. Essa verificação de veracidade além de intimidar possíveis fraudadores, pode também reconhecer os que não se intimidaram e arriscaram se passar por outro médico. A autenticidade dos documentos de medicina pode ser verificada através de site como a do CREMESP que dispõe de uma página CONSULTAR ATENTICIDADE DE CERTIDÕES (http://www.cremesp.org.br/?siteAcao=ConsultaCertidoes), onde é possível verificar a certidão de regularidade de inscrição do médico pelo número do CRM.

    ResponderExcluir
  7. Por: Lara Caroline Porto Silva
    Matricula: 10/0014861

    Simples detalhes fariam a suspeita de fraude se tornar uma evidencia. Para começar, o documento falso provavelmente não foi emitido pelo órgão competente. Logo, sinais simples de validação poderiam ter sido verificados com o tato, pois este tipo de documento é proibido plastificar justamente para assegurar sua autenticidade.
    Outros documentos simples utilizados no processo de contratação, poderiam levar a verdadeira identidade do estelionatário, como o comprovante de residencia. Esta validação geralmente é solicitada no nome da pessoa a ser contratada, no caso o Dr. Omar. Como é um caso de falsidade ideológica, Omar na verdade chama-se Ricardo, e assim ficaria dificil ele conseguir a tempo da efetivação algum comprovante no nome utilizado.
    Uma rápida busca na internet fariam ver que que o verdadeiro Omar é na verdade um Anestesiologista e não um pediatra. Esse tipo de informação não consta no site de busca do CRM e mesmo que o hospital tenha feito uma conferencia no nome de Omar, apenas veriam que ele é um médico ativo e não está suspenso. Logo ele está apto a ser contratado.
    Acredito que as informações contidas no documento falso eram verdadeiras, tendo em vista que até a foto do médico verdadeiro foi utilizada para a confecção deste, já que Ricardo gostaria de passar por Omar pela sua aparencia fisica e nacionalidade. Porém, elas não eram autenticas porque foram emitidas por Ricardo, que não é uma pessoa competente a emitir este tipo de documento de identificação. Para finalizar, o carimbo é vedadeiro e autentico, pois contem informações corretas de uma médico capaz e foi feito por uma empresa competente. O uso dele junto a assinatura falsa que Ricardo atribuiu a identidade de Omar, não é verdadeira e não é autentica pois ele não é competente a assinar como profissional de pediatria e nem em nome do Dr. Omar.

    ResponderExcluir
  8. O que mais impressiona nessa matéria é o fato de o hospital não conseguir identificar o falso médico. Ele não falsificou somente um documento, ele falsificou vários, e ainda assim conseguiu passar despercebido, uma análise minuciosa das características intrinsecas e extrísecas das documentações já possibilitaria levantar uma suspeita que poderia salvar uma vida, claro que somente isso não seria suficiente,seria uma questão de bom senso cruzar informações e detalhes, como verificar se o nome do suposto médico pediatra se encontrava registrado na SBP- Sociedade Brasileira de Pediatria - cruzar os dados do RG e CPF com os dados do CREMED junto aos orgãos competentes, afinal a maneira mais fácil de se pegar uma falsificação desse nível é nos detalhes.

    ResponderExcluir
  9. Nome: Pollyanna Lorena - 10/0019412

    A falsificação de identidade do boliviano é muito grave, pois ele se passa por um médico pediatra apontando as mesmas características de outro médico achado na internet. Por incompetência do hospital esse tipo de situação ocorreu, no mínimo antes de entrar eles deveriam conferir o CRM do médico e ve se bate com o que está no sistema. Por causa dessa falta de organização pessoas pagam por isso, exemplo da criança que tinha apenas meses veio a óbito. As características do documento apresentadas pelo boliviano pareciam realmente verdadeiras, mas se analisarmos bem se percebe que o tipo do papel não corresponde com o original e as assinaturas utilizadas por ele não são originais. Temos sempre que tomar todo tipo de precaução quando se trata de identificar um documento, temos que analisar tudo muito bem, como sua validação, RG, CPF, nesse caso o CRM, pois só assim evitaremos esse tipo de situação de falsificação.

    ResponderExcluir
  10. Várias medidas forma criadas para barrarem o exercício ilegal da medicina e que poderiam ter sido aplicados ao caso citado na tarefa e evitado os transtornos causados por ele, dentre elas, o papel utilizado para fazer a cédula que é utilizado pelo órgão responsável, a assinatura que é digitalizada pela Casa da Moeda e que dificultaria a imitação em um documento falso, a sigla CFM é visível quando observado inclinado e sob uma fonte de luz, há tarjas verticais e horizontais no qual utilizam uma impressão calcográfia que dificulta a imitação por proporcionar uma impressão em alto relevo, os textos contidos na cédula possuem uma impressão em íris que impossibilita cópias em máquinas de fotocopiação, microletras em positivo e negativo legíveis apenas com uso de lente de aumento, as armas da República e a palavra autêntico aparecem sobre o documento quando exposto à luz violeta e o recadastramento dos profissionais pelo Conselho Regional (Cremepe), já que para a execução deste processo é necessário atualizar os dados gerais pelo site do Cremepe e apresentar pessoalmente a documentação exigida, como carteira de identidade, título de eleitor, CPF, comprovante de residência, diploma de médico e título de especialista, passado este processo, o médico ainda deve se dirigir ao Conselho Regional, onde não serão aceitas dotografias em que o portador utilize qualquer item de vestuário ou acessório que cubra parte do rosto ou da cabeça, o que dificultaria uma pessoa ficar parecida com outra por meio destes. A documentação que provavelmente o médico falso Ricardo Pacheco, falsificou além das informações, dados e assinatura não seria autêntica segundo duranti pelo fato de ter sido criado em um momento após o fato que o gerou, por não apresentar todos os elementos que foram estipulados para que ele seja autêntico e por não terem sido gerados por um órgão competente, também não seriam verídicos pelo fato dos dados não corresponderem à pessoa como a assinatura, a foto e outros.
    .
    Referência
    Carteira médica ganha dispositivo para evitar falsificações. Disponível em: . Acesso em: 17 maio 2012.
    DURANTI, Luciana. Diplomática: usos nuevos para una antigua ciencia. Trad. Manuel Vázquez. Carmona (Sevilla): S&C, 1996. (Biblioteca Archivística, 5).

    Médicos terão carteira de identidade menor e mais segura. Disponível em: . Acesso em: 17 maio 2012.

    ResponderExcluir
  11. Yuri Magno 10/0053823


    O CREMED com certeza não seria o único documento solicitado pelo RH do hospital para que o mesmo fosse contratado como pediatra, ou seja, outros documentos também poderiam ser falsificados.
    Levando em consideração somente o documento em questão, o CREMED, para constatar que o mesmo é autêntico e verídico de forma simples e prática era simplesmente ter feito uma pequena consulta aos sites e até mesmo as instituições as quais possuem a competência para emitir tal documento, essa simples ação que foi mencionada no vídeo, seria de mais valia que utilizar-se de uma análise visual.
    O fato é, a profissão que o sujeito desprovido de caráter exerceu, exige algo a mais que somente uma observação para verificar a autenticidade e veracidade dos documentos para admissão de um profissional que lidará com um bem tão precioso, que é a vida dos pacientes.

    ResponderExcluir
  12. No caso da falsificação do documento de identificação profissional do falso médico, o que se percebe é que casos como esse poderiam ser evitados caso houvesse maior interesse dos empregadores em investigar a fundo a documentação dos empregados, tendo em vista que os pacientes não tem como identificar no ato da consulta/exame se tal médico é ou não falso. Em contrapartida o registro profissional deveria ter elementos que assegurasse maior confiança. Caso houvesse maior vontade política em se ter um documento mais preciso, alguns elementos poderiam ser criados e outros aperfeiçoados, assim como a mina citou em seu comentário, com destaque para os elementos constitutivos do documento. Contudo o que se percebe é que no caso houve negligência do hospital que contratou, que pelo visto nem verificou a documentação do falso médico. A falsificação foi tão absurda que o falso médico da reportagem além de ter forjado a assinatura, forjou imagem, informações que não pertence a ele, e elementos físicos do documento, que não são iguais ao do original, produzido pelo Conselho Regional de Medicina.

    ResponderExcluir
  13. O caso não é de grande dificuldade de resolução, como foi citado pela jornalista no fim do vídeo, há um cadastro feito pelo Conselho regional de medicina de São Paulo de todos os médicos atuantes, logo, a primeira falha perceptível é a do hospital que não conferiu os dados do acusado. Através deste cadastro(CRM) seria possível identificar que o documento está duplicado, depois de ter esse dado em mãos, seria possível conflitar as informações originais do médico cadastrado e do estelionatário que estava apresentando a documentação falsificada, dessa maneira seria fácil identificar que os documentos apresentados não eram autênticos, pois as marcas de autenticação, o suporte, foram fraudados.

    Flávio Costa Santiago - 10/0029451

    ResponderExcluir
  14. Assim como a carteira de identidade ou uma CNH, o CREMED é um documento de uso apenas do seu respectivo titular, portanto é um documento individual. Sabe-se que para a fabricação desse tipo de documento são utilizados alguns sinais que atestem a validação da documentação, para evitar qualquer tipo de fraude ou falsificação, como por exemplo, papel específico,carimbos, assinaturas, nº do CRM. Como foi abordado na reportagem o médico não criou um número de CRM falso, apenas pesquisou um documento que se enquadraria nas suas próprias características para fazer com que a fraude não fosse descoberta. O falso médico chegou até a falsificar a assinatura do médico verdadeiro para se passar por ele, e incrivelmente ele não foi descoberto, mesmo portando uma documentação falsa e sem as características citadas anteriormente, visto que o único órgão competente a emitir esse tipo de documento é o conselho federal de medicina, e mesmo que o falsificador tentasse fazer uma copia perfeita, ele não conseguiria, pois pelo menos em algum mínimo detalhe ele não conseguiria reproduzir o documento verídico e autentico que é expedido pelo órgão competente. Isso prova que a fiscalização da documentação é muito mal feita, e qualquer pessoa pode se tornar um médico do dia pra noite, fazendo apenas uma falsificação do documento exigido. Na minha opinião se esse é um documento tão importante e exigido para se exercer a profissão, a fiscalização deveria ser muito rígida, mas como foi mostrado na reportagem, essa é uma questão que passa muitas vezes desapercebida, foi preciso morrer uma criança para começar a se desconfiar de um medico. Fato esse que poderia ter sido evitado, até porque como foi citado pela apresentadora do jornal, bastava dar uma olhada no cadastramento do médico para saber que ele não era nem cadastrado no conselho de medicina, pura incompetência.

    Renan Viana - 090130588

    ResponderExcluir
  15. Partindo da atividade proposta, decidi procurar mais informações sobre o assunto e fiquei impressionado com o número que falsos médicos que conseguem exercer a profissão sem grandes problemas. No caso exposto, o suspeito não conseguiu salvar a vida de uma criança porque não tinha competência para isso. É um absurdo o descaso do hospital com a contratação irregular dessa pessoa, sendo que não existia um contrato de prestação de serviço com o hospital e esse indivíduo que colocou vidas em risco. De acordo com outra reportagem esse médico foi contratado através da indicação de outro profissional da área e o hospital nem se preocupou em procurar se o registro fornecido por ele era verdadeiro ou não. Para identificar um tipo de falsificação de carteiras profissionais, podemos considerar como pontos importantes:

    • Existência de dados essenciais na carteira original, como número do RG, do CPF, do CRM, entre outros;
    • Presença de marcas de autenticação, como carimbo, assinatura ou marcas d’água;
    • Textura e estilo do suporte;
    • Foto do indivíduo que deve seguir características e deve ser semelhante com a pessoa que o apresenta.

    Considero que essa atividade foi muito instigante para o desenvolvimento de meu conhecimento. E espero que essas pessoas que tentam exercer ou exercem qualquer profissão sejam descobertas e desmascaradas, porque quem sofre é o usuário/cliente, que muitas vezes pode pagar com a vida.

    Juliana Lima de Sousa 10/0032826

    ResponderExcluir
  16. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir